Quem não se lembra da época em que todos os veículos possuíam um extintor de incêndio?
O tema deste artigo é justamente sobre isso. Vamos relembrar a obrigatoriedade do item e debater se vale a pena ou não contar com um extintor de incêndio veicular. Afinal, o extintor é um dos primeiros itens que lembramos quando o assunto é combater incêndio.
A realidade é que o extintor para carros deixou de ser obrigatório desde a resolução 556/15 do Cotran (Conselho Nacional de Trânsito), que eliminou a obrigatoriedade do item para os veículos comuns – automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada.
Além disso, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) também não aponta o extintor de incêndio como um item obrigatório para veículos. No contexto em que os carros possuíam carburadores ao invés de injeção eletrônica de combustível, o risco de incêndios em veículos automotores era muito maior. Com essa mudança, foi discutida se de fato a obrigatoriedade fazia sentido.
Apesar da longa discussão sobre a importância do extintor veicular, muitas dúvidas podem surgir entre os motoristas e passageiros. Uma delas é: mesmo com a não obrigatoriedade, é bom contar com o item no automóvel?
A resposta é: mesmo que você não seja obrigado a usá-lo, há especialistas que recomendam o uso em caso de acidentes.
Muitas autoridades relacionadas à Polícia Rodoviária Federal e ao Corpo de Bombeiros sinalizam que o extintor pode sim salvar vidas, principalmente em situação de incêndio veicular.
Vale lembrar que no caso de caminhões, veículos de transporte de produtos inflamáveis e todo veículo utilizado no transporte coletivo de passageiros, o uso do extintor é obrigatório.
Dessa forma, qual é o melhor tipo de extintor para veículos?
Se você optar por deixar em seu veículo um extintor de incêndio, é importante que ele esteja dentro da validade estipulada pelo fabricante e, de preferência, que ele seja do tipo ABC.
Mas atenção, caso o equipamento esteja vencido ou as principais exigências sejam descumpridas, você ainda poderá ser autuado por infração grave.
Durante muitos anos, o extintor do tipo AB era o mais encontrado na maioria dos veículos no Brasil. Porém, sua eficácia no combate ao fogo causado por problemas elétricos era frágil.
Por isso que o extintor tipo ABC é o mais indicado, uma vez que ele é capaz de combater o fogo das classes A, B e C.
Extintor A, B e C
Este tipo de extintor nada mais é do que a junção do combate aos incêndios da classe A, B e C.
Classe A – O extintor de água pressurizada, chamado também de extintor de classe A, é ideal para conter incêndios em materiais sólidos, como: tecidos; madeira; papel; borracha.
Classe B – O extintor de classe B tem sua efetiva ação quando age em líquidos com potencial inflamável, como: tinta; gasolina; querosene; álcool.
Classe C – O extintor de classe C combate incêndios onde alguns materiais e/ou equipamentos foram energizados eletricamente, como: baterias; alternadores; componentes elétricos de um veículo; materiais inflamáveis, como os gases (natural, propano, butano).
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