Os ambientes em que moramos, trabalhamos e frequentamos, é essencial que nos transmitam que estamos em segurança e conforto. Existem diversos dispositivos e procedimentos que nos garantem essa segurança, um exemplo é a iluminação de emergência.
Esse sistema possui um papel muito importante quando falamos de imprevistos, pois sua principal função é direcionar as pessoas para a saída em casos de emergência. É considerado uma medida de segurança indispensável para estabelecimentos, condomínios, ou qualquer outro lugar com fluxo de pessoas em geral.
Continue a leitura e conheça a Iluminação de emergência, suas funções e tipos.
O que é a Iluminação de Emergência?
Como já mencionado, a iluminação de emergência tem como objetivo orientar as pessoas para as rotas de saída seguras em caso de incêndio ou falta de iluminação em um local fechado.
A intensidade da iluminação deve ser suficiente para garantir a evacuação das pessoas e evitar acidentes, levando em consideração a possibilidade da penetração de fumaça no local.
A iluminação de emergência garante a proteção e a segurança das pessoas em uma situação de emergência, sendo obrigatório em lugares como condomínios, edificações e diversos lugares públicos.
Por isso, é de extrema importância utilizar um sistema que esteja de acordo com as normas e com um bom funcionamento.
Conheça as suas funções
A NBR 10898 determina que existem duas funções da iluminação de emergência, que são aclaramento e balizamento.
A iluminação de aclaramento são pontos de luz que possuem a função de mostrar os caminhos seguros que as pessoas devem seguir para que consigam chegar até a saída do local.
Este tipo de iluminação é obrigatória em lugares com circulação horizontal ou vertical (escadas, elevadores, etc.) e com saídas para o exterior do ambiente.
A iluminação de balizamento possui a função de mostrar a rota mais segura até a saída do local por meio de símbolos e letras que identificam a direção certa. Além disso, servem também para alertar sobre os obstáculos presentes no caminho.
Essa iluminação é obrigatória em edificações, principalmente nas escadas de emergência, e devem ser colocadas em lugares estratégicos para que não sejam bloqueadas.
Como deve ser o sistema de Iluminação de Emergência?
Como a principal função da iluminação de emergência é indicar a rota mais segura até a saída de ambientes em situações de falta ou falha de energia elétrica, o sistema deve estar conectado à instalação elétrica para que seu acionamento seja automático.
Além disso, sua distribuição no local deve ser uniforme e em conformidade com as exigências. A iluminação não pode causar ofuscamento. Dessa forma, os projetores ou faróis de emergência devem ter uma proteção e um direcionamento pensado.
Tipos de equipamentos utilizados para a Iluminação de Emergência
Conheça alguns dos tipos de iluminação de emergência mais exigidos para instalação:
1 – Conjunto de blocos autônomos
Esse é o sistema mais comum de ser encontrado, pois é fácil de ser instalado e tem um bom custo-benefício.
São formados por um único corpo, que envolve a luminária, a bateria, o carregador e um circuito que é responsável por detectar a falta de energia.
Todos os seus componentes devem ser resistentes à variação de temperatura e feitos com um material anti chamas.
A fonte dos blocos autônomos deve estar ligada a rede elétrica por um circuito independente, mantendo as baterias sempre com capacidade total e cada bloco autônomo deve ter uma tomada exclusiva.
Os próximos sistemas que serão explicados possuem uma estrutura mais complexa. Portanto, seu planejamento e instalação demandam mais cuidado e atenção do que os blocos autônomos.
Além disso, precisam de uma fonte de energia com um abrigo próprio na edificação que deve ser restrito, possuir proteção contra incêndios e ter iluminação de emergência em seu interior.
2 – Sistema centralizado com baterias recarregáveis
Este conjunto é formado por uma central de emergência que deve ficar ligada à rede elétrica, as baterias e ao circuito de luminárias.
A fonte que o alimenta deve ficar em um ambiente específico como explicado anteriormente. Enquanto o conjunto não estiver acionado, a energia da rede elétrica recarrega as baterias.
Quando a energia da concessionária for interrompida, a energia armazenada nas baterias deve suprir as luminárias.
No grupo de baterias, como fonte central para iluminação de emergência, o disjuntor independente tem que ser o único meio para o desligamento voluntário da carga.
Não pode ser usado como fonte para outro circuito sem ser o sistema de iluminação de emergência, pois assim não interfere na autonomia.
O sistema deve iniciar seu funcionamento em até 2 segundos e a sua recarga automática garante que as baterias estejam com plena capacidade em 24 horas.
É importante realizar as inspeções das condições do sistema semestralmente.
3 – Sistema centralizado com grupo motogerador
A fonte desse tipo de conjunto é um gerador conectado ao circuito de luminárias, que deve monitorar a rede da concessionária, mas não precisa ser exclusivo para o sistema de iluminação de emergência.
O acionamento acontece em 12 segundos, no máximo, e as vistorias precisam ser realizadas todo mês.
Quais são as exigências do sistema de iluminação de emergência
Quando instalar um sistema de iluminação de emergência, há alguns requisitos que precisa seguir, como por exemplo:
- Qualquer sistema de iluminação de emergência deve funcionar no mínimo uma hora após seu acionamento.
- Realizar as manutenções de acordo com as exigências de cada sistema. A manutenção preventiva reduz ou até mesmo impede falhas no desempenho do sistema.
- Realizar um projeto de iluminação de emergência para garantir o cumprimento das exigências da norma e instrução do corpo de bombeiros.
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